sexta-feira, 20 de março de 2015

FATOR NATURAL DA NATUREZA


(RACIONAL SUPERIOR)

A ordem natural das coisas tem diversas características: o que nasceu para ser alto, a natureza o leva a seu lugar alto; o que nasceu para ser baixo, a natureza o deixa no seu lugar baixo; o que nasceu para ser pequeno, raquítico, a natureza só lhe proporciona essa finalidade e nada mais. Estes são pontos naturais que vibram com a natureza; são espelhos para todas essas imensas grandezas, para todas as interpretações dos seres, dados pela formação dos insaciáveis, que fazem com que o vivente nunca esteja satisfeito com o que possui.
Se é alto, quanto mais alto está, mais alto quer ficar. Se é pequeno, também quer ser grande e eis aí as lutas e as confusões. É magro, quer ser gordo; é gordo, quer ser magro; é pobre quer ser rico, é rico, quer ser cada vez mais rico. Enfim, são insaciáveis em tudo. Seres indolentes pela própria natureza; desequilibrados. E por isso, assim são.
Se fossem equilibrados não seriam assim, precisando notar que em relação à natureza, até um certo ponto de vista são iguais, e sobre outro ponto de vista são diferentes. Eis a razão dos viventes só serem aquilo para o que a natureza os fez, para serem aquilo que a natureza quer e por isso, dá-se o caso de muitos viventes, completamente analfabetos, possuírem grandes fortunas e conquistarem grandes riquezas e outros, que estudam para adquirir riquezas, sempre na miséria.
O vivente tem que ser aquilo que a natureza quer e não o que ele quer. O vivente quer ser rico, mas a natureza o fez para ser pobre; luta toda a vida de todos os jeitos, de todas as formas e sempre pobre. E outro, que a natureza o fez para ser rico, não precisa lutar e a sua riqueza é resolvida naturalmente, sem sacrifícios. Há também os que não nasceram para ser ricos, mas que fazem por onde, se sacrificam e ficam ricos, e o que acontece? A natureza toma-lhes tudo.
É a mesma coisa que o vivente procurar ser bonito. Vai para o instituto de beleza e acaba ficando bonito. Mas quando deixar de freqüentar o instituto, vem a ficar mais feio do que era.
Observem que há pessoas que não nasceram para serem ricas, acabam sendo e no fim, terminam pobres. Agora dizem: “- Maus negócios!” Sim, empobreceram por este ou aquele motivo, mas sempre motivos feitos pela natureza, pois todos são dominados pela natureza e feitos por ela. Isto, é que são as coisas verdadeiras, naturais.
Quando a árvore nasce para ser pequena, se crescer demais, cai, porque a árvore que nasce para ser grande, já traz a sua construção e raízes próprias para resistirem a todas as intempéries, e a pequena tem a sua natureza feita de acordo com o seu tamanho.
Assim são essas variações entre os viventes, querendo muitos serem o que não nasceram para ser. O vivente que nasceu para ser bom é sempre bom, o vivente que nasceu para ser mau é mau sempre. A árvore que nasceu para dar espinhos dá espinho sempre. E tudo é assim.
Então, diz o vivente: “- Que infelicidade daqueles que nasceram para ser pobres!” Não é infelicidade, é sim, o fator natural. O fator natural é aquilo que tem que ser. Por isso, a noite é noite e o dia é dia. O sol é de um extremo, a lua de outro, a terra de outro e a água de outro.
Os extremos são todos diferentes, e por isso, cada qual tem o seu signo. Os que têm o signo do sol são muito felizes, os que nasceram com o signo da lua, são infelizes, os que nasceram com o signo das estrelas, mais infelizes e os que nasceram com o signo da terra, mais infelizes ainda. E assim, cada qual com o seu planeta, com o seu signo; cada qual vivendo de acordo com a sua formação natural, feita pela natureza.

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A Verdadeira Origem da Humanidade!

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